FATORES HUMANOS NA ERGONOMIA

Resumo: A ergonomia é crucial tanto no trabalho quanto na vida diária, abordando interações entre humanos e ambientes. No trabalho, visa adaptar atividades às características individuais para melhorar eficiência, segurança e bem-estar. Os Fatores Humanos abrangem elementos organizacionais, individuais, tecnológicos e ambientais, estudado por diversas áreas, como psicologia cognitiva, clínica, social e organizacional, além de engenharias e medicina. O estudo é crucial nas decisões e desempenho individuais, destacando-se em projetos de sistemas e ambientes de trabalho. Métodos de estudo incluem experimentais, observacionais e consultivos. Estudos permitem identificar dificuldades, satisfação, desempenho e aspectos cognitivos e fisiológicos. Devem ser considerados em sistemas seguros e eficientes, sem culpar os indivíduos por erros. A obordagem da Psicodinâmica do Trabalho enfoca interações entre indivíduos e ambiente laboral, considerando motivação, estresse, relações interpessoais, entre outros. A Análise Ergonômica de acordo com aNR17 considera adaptação às condições psicofisiológicas, visando conforto, segurança e saúde no trabalho e não deve ficar apenas no papel, mas gerar soluções proativas. A compreensão dos fatores humanos no trabalho demanda escuta ativa e abertura para resolver problemas. Promover um ambiente de trabalho seguro e saudável requer consideração de diversos aspectos, indo além de simples normas e conceitos.

 

 

1. Introdução

A ergonomia desempenha um papel fundamental nas atividades de trabalho e na vida cotidiana, fornecendo as bases teóricas e metodológicas para a compreensão das interações entre o ser humano e nos diversos ambientes e situações.

No trabalho, a ergonomia busca adaptar as atividades às características individuais dos trabalhadores, visando melhorar a eficiência, segurança e bem-estar preservando a saúde física e mental dos indivíduos. Para um resultado adequado nas análises é necessário verificar atentamente inúmeros fatores como: antropometria, biomecânica, carga de trabalho, design ou layout, esforços e os fatores humanos que envolvem a interação do ser humano frente a todos os aspectos relacionando a sua cognição e os fatores psicossociais.

 

 

2. Fatores Humanos: Um Enfoque Multidisciplinar

Os Fatores Humanos são nosso foco neste capítulo. Esse tópico trata do conjunto dinâmico de elementos que influenciam o desempenho dos trabalhadores em suas atividades laborais. Eles englobam aspectos organizacionais, individuais, tecnológicos e ambientais, que interagem entre si.

O campo de estudo dos fatores humanos é multidisciplinar estudado por várias áreas de pesquisa como 

psicologia cognitiva: estudo como as pessoas percebem sinais do ambiente, como mantem sua atenção, como planejam suas ações, como fazem suas avaliações ou julgamentos e como toma decisões certas ou erradas;

Psicologia clínica: estuda as condições gerais das pessoas, efeitos do estresse, fadiga, medicamentos, álcool e substâncias que afetam o desempenho;

Psicologia social: estuda como é a cultura da organização ou do grupo;

Psicologia organizacional: aborda a comunicação entre as pessoas, trabalho em equipe, liderança, como os grupos trabalham e como falham juntos;

Psicologia educacional: como as pessoas aprendem, lembram e porque esquecem;

Medicina: questões clínicas, anatomia, fisiologia, biomecânica do corpo humano;

Engenharia de produção industrial: projeto do trabalho, interfaces entre o trabalhador e painéis de equipamentos, métodos estruturados para executar o trabalho;

Engenharia de sistemas: abrange a concepção, desenvolvimento e implementação de sistemas complexos, incluindo software, hardware, gestão de projetos e processos. Seu objetivo é garantir que todos os componentes funcionem harmoniosamente para atender às necessidades dos usuários e organizações.

Engenharia mecânica: desenvolve máquinas que atendam as características físicas humanas levando em consideração a antropometria.

Engenharia de segurança: conhecimentos de legislação ao planejamento do local de trabalho objetivando um trabalho seguro, eficiente e confortável, gerando um ambiente projetado para ser seguro.

 

 

3. Importância dos Fatores Humanos

Diante de todos esses estudos entendemos que Fatores Humanos desempenham um papel crucial nas decisões e o desempenho do indivíduo, destacando a sua importância dentro de projetos de sistemas e ambientes de trabalho. É possível estudar esses fatores em laboratórios experimentais e no próprio local de trabalho, observando funcionalidade, segurança, usabilidade, satisfação, questionando sobre a facilidade, os problemas e as soluções da situação estudada. Os métodos de estudo podem ser testando variáveis em ambiente controlado (experimentais), registrando vídeos da realização da tarefa (observacionais) ou entrevistando e aplicando questionários aos usuários (consultivos). 

 

 

4. Fatores Humanos na Prática

Os estudos permitem retratar dificuldades e facilidades, desconforto, satisfação ou insatisfação. Observando o desempenho podemos demonstrar acertos ou erros, velocidade de desenvolvimento, levantamento de aspectos cognitivos como a percepção de sinais de memorização dos processos, indicadores fisiológicos dos movimentos do corpo, batimentos cardíacos, estresse, esforço entre outros podem servir como norte para medição e comparação dos estudos. Nesses estudos podem ser utilizados recursos equipamentos de medição variados dependendo da indicação.

Os Fatores Humanos compõem um conjunto complexo de elementos que influenciam o desempenho dos trabalhadores em seus ambientes laborais. Não se limitam apenas às características individuais dos trabalhadores, mas também incluem aspectos ambientais, tecnológicos, organizacionais e culturais.

Figura 1: Representação Gráfica de Fatores Humanos Fonte: França, J. E. M. (15 de abril, 2020). O que são fatores humanos? Revista Preven. Recuperado de https://revistapreven.org/04/2020/edicao-8/o-que-sao-fatores-humanos/.

 

 

No cotidiano, podemos observar a influência dos Fatores Humanos em todas as atividades, desde o uso de smartphones até a preparação de uma xícara de café. Esses fatores variam de acordo com o ambiente de trabalho, a cultura e as características individuais, e são essenciais para entender como os trabalhadores realizam suas tarefas. Reconhecer a importância dos Fatores Humanos é fundamental para promover a segurança no trabalho e construir uma cultura de segurança nas empresas, entendendo que os trabalhadores são parte da solução, não do problema.

Daniellou, F., Simard, M. e Boissières, I. (2010). Fatores Humanos e Organizacionais da Segurança Industrial: um estado da arte. Traduzido do original Facteurs Humains et Organisationnels de la Sécurité Industrielle por Rocha, R., Lima, F. e Duarte, F. Número 2013-07 dos Cadernos da Segurança Industrial, ICSI, Toulouse, França (ISNN 2100-3874). Disponível no link: http://www.icsi-eu.orgFatores Humanos e Organizacionais da Segurança Industrial – Um Estado da Arte. https://segurancadotrabalhonwn.com/influencia-dos-fatores-humanos-na-seguranca-trabalhador/

 

Realizar análise ergonômica do trabalho e analisar os fatores humanos se tornou um desafio devido às dificuldades de entendimento e a multidisciplinaridade que essa ação envolve. Podemos citar exemplos como os casos de ocorrência de acidente onde organizações culpam o trabalhador por negligência sem analisar os aspectos da ocorrência que levaram a tal situação. As organizações têm a obrigação de tornar o trabalho seguro e se certificar que o trabalhador realmente entendeu a importância de todos os pontos. Para isso é fundamental que a organização gere um ambiente de confiança. As relações devem ser baseadas na premissa do melhor resultado, fomentando a autonomia com responsabilidade, promovendo o engajamento e facilitando o aprendizado.

Temos que pensar sempre que os sistemas são naturalmente imperfeitos, e são as pessoas, através de suas ações diárias, que constroem os sistemas mais seguros. A ideia é ver as pessoas como solução e não como problema, até porque culpar não corrige problemas, ninguém trabalha para errar, mas todos os seres humanos cometem erros e culpar compromete a confiança e o processo de aprendizagem e melhoria. O erro é sempre um ponto de partida e não uma conclusão de uma investigação, precisamos entender a forma como respondemos às falhas.

Desvio entre o que foi realizado e o que deveria ter sido realizado serve de ponte para o entendimento de como evitar novas situações. É preciso conhecer o tipo de erro para gerar tratativas, não existem enganos, o engano nada mais é do que a falta de conhecimento, a falha no treinamento, no estudo ou na ajuda que deveria ter sido realizada. Lapsos como: esquecimentos, falta de percepção, automatização, demandas divergentes devem ser evitadas com estratégias resilientes, mudanças do sistema, bloqueios de equipamentos e outras ações. Os erros podem ser minimizados através de sistemas bem projetados para eliminar os fatores conhecidos, evitar reprimir pessoas que erraram motivam a corrigir as falhas futuras.

É de fundamental importância que as organizações e os profissionais envolvidos na elaboração dos processos aprendam como é o trabalho real, ouvindo ativamente as equipes nas frentes operacionais. Isso permite identificar e corrigir de forma proativa e contínua os problemas relacionados ao trabalho. O saber fazer está nas pessoas e a cultura organizacional influencia o contexto que direciona o comportamento das pessoas. Precisamos entender que o comportamento não é o problema, mas a expressão do problema.

 

 

5. Abordagem Psicodinâmica do Trabalho

Diante de tudo que já dissemos até aqui, vamos destacar a importância da psicodinâmica do trabalho. Este é um campo de estudo que se concentra nas interações entre os indivíduos e o ambiente de trabalho, considerando fatores psicológicos, sociais e organizacionais que influenciam o comportamento, o bem-estar e o desempenho dos trabalhadores. Essa abordagem busca compreender as dinâmicas psicológicas que ocorrem no contexto laboral, incluindo aspectos como motivação, satisfação no trabalho, estresse, relações interpessoais, poder e hierarquia, entre outros.

Alguns conceitos importantes na psicodinâmica do trabalho incluem:
1- Motivação e satisfação no trabalho: o que impulsiona os trabalhadores a realizarem suas tarefas e como eles percebem sua experiência no trabalho em termos de realização pessoal e profissional.
2- Estresse ocupacional: como as demandas do trabalho, como carga de trabalho excessiva, prazos apertados, conflitos interpessoais, entre outros, afetam o bem-estar psicológico e físico dos trabalhadores.
3- Relações interpessoais: a forma como as interações sociais no ambiente de trabalho, como o apoio social, a comunicação eficaz, o trabalho em equipe e o conflito, influenciam o clima organizacional e o desempenho dos indivíduos.
4- Cultura organizacional: a influência dos valores, normas, crenças e práticas da organização no comportamento e nas atitudes dos trabalhadores.
5- Liderança e poder: como a distribuição de poder e autoridade dentro da organização afeta as relações de trabalho e a dinâmica entre os diferentes membros da equipe.
6- Qualidade de vida no trabalho: o equilíbrio entre as demandas profissionais e pessoais dos trabalhadores, bem como a promoção de condições de trabalho que contribuam para o bem-estar e a saúde física e mental.

A psicodinâmica do trabalho visa promover condições que favoreçam o bem-estar e o desempenho eficiente dos trabalhadores, além de contribuir para o desenvolvimento de organizações mais saudáveis e produtivas.

Mas a pergunta é, o que e como avaliar os fatores humanos e como expressar esses aspectos em uma análise ergonômica do trabalho. Primeiro ponto que devemos considerar é que a análise ergonômica do trabalho não é feita para ficar no papel, e sim para gerar soluções e melhorias de forma proativa. Sendo assim, nem tudo que está sendo analisado precisa ficar contido em um documento, mas sim pode gerar soluções imediatas em tratativas interpessoais, eliminando a situação antes mesmo da análise ergonômica estar concluída.

Nossa Norma Regulamentadora 17 (NR17) traz alguns pontos superficialmente que podemos explorar de forma abrangente. Em cada item da norma vamos encontrar os fatores humanos envolvidos nas tarefas. Já no primeiro item, nos deparamos com a situação de que a tarefa deve permitir a adaptação às condições e características psicofisiológicas dos trabalhadores proporcionando conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no trabalho. Ora vejam, esse único item já poderia ser suficiente para garantir um trabalho seguro e saudável.

Pelo conceito de saúde definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Portanto, de acordo com essa definição, saúde não se limita apenas à ausência de doença, mas engloba um estado dinâmico e multifacetado que envolve não apenas a condição física dos indivíduos, mas também aspectos psicológicos, emocionais e sociais coletivos ou individuais. Essa definição ampla de saúde reconhece a interação complexa entre fatores biológicos, comportamentais, sociais, econômicos e ambientais que influenciam na satisfação pessoal. Além disso, destaca a importância de abordagens integradas e holísticas para promover e proteger a saúde dos indivíduos. Ou seja, não podemos simplificar o ser humano à aplicação de uma norma ou conceitos, precisamos ter um olhar amplo e aberto à escuta ativa sem julgamentos, procurando realmente entender as pessoas e suas interações, deixando cair por terra aquela velha frase “quando entrar para trabalhar deixe seu problema lá fora” e vice-versa.

 

 

6. Análise Ergonômica e NR17

Conforme a NR17, as condições de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobiliário dos postos de trabalho, ao trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais, às condições de conforto no ambiente de trabalho e à própria organização do trabalho. Dentre todos esses itens, quem já vivenciou a prática da ergonomia vai concordar, algumas organizações são bastante cuidadosas nos quesitos máquinas e equipamentos, fornecendo recursos variados para facilitar o trabalho, mas porque em alguns casos o trabalhador tem todos os recursos para realizar a tarefa mais facilmente e ele não utiliza? Uma das respostas para essa pergunta é que ele pode não ter sido consultado sobre o que seria melhor e na verdade o recurso oferecido lhe causa dificuldades e algumas vezes atrasa o processo, ou ainda, ele não necessitava do recurso oferecido, mas sim de outro que geraria muito mais conforto e eficiência para outra atividade. Poderíamos listar aqui muitas situações que esse cenário se apresenta, mas o objetivo aqui é demonstrar que é de fundamental importância ouvir os envolvidos na tarefa, ou seja, os trabalhadores que executam a função.

Gosto de citar algumas perguntas que podem nortear como fazer uma coleta de informações mais eficiente. Primeiro ponto é nunca julgar, temos que lembrar que estamos ali para entender, aprender e escutar. Então podemos aplicar as seguintes perguntas: 

  • O que você faz? 
  • Como você realiza a atividade? 
  • Porque você faz dessa forma? 
  • O que você acha da atividade que você realiza? 
  • Se você pudesse, o que você melhoraria no seu local de trabalho? 
  • Porque você melhoraria isso? 

Vejam que as perguntas viram entender um pouco como esse trabalhador vê o seu local de trabalho e a sua interação com ele. Posteriormente podemos pensar em entender quais são as limitações dele em nível psicossocial e cognitivo, por exemplo, perguntas que podem nos auxiliar: 

  • Você recebeu treinamento? 
  • O que englobou esse treinamento? 
  • Você tem a possibilidade de consultar essas informações facilmente se precisar?
  • Você concorda com os itens abordados nesse treinamento? 
  • Foram suficientes para o completo entendimento das atividades? 
  • Você acha que o treinamento se aplica aqui na prática? 
  • Se você pudesse solicitar um treinamento, qual seria? Porque?

Estamos abordando até aqui aspectos relacionados aos treinamentos e entendimento da tarefa, mas é importante que não esqueçamos que cada indivíduo entende de forma diferente as informações passadas, então é importante que as organizações se certifiquem que todos os trabalhadores entendam o que está sendo passado, seus líderes devem se certificar da correta execução e da manutenção desse conhecimento constantemente.

Pudemos ver até o momento que os aspectos funcionais físicos e mentais estão totalmente ligados aos fatores humanos, como assim? Quero dizer que a forma que realizo uma ação ou a minha tomada de decisão tem tudo a ver com o que eu aprendi de como fazer e como está meu estado emocional no momento da execução. Por exemplo, se eu estou com pressa em realizar alguma ação posso acabar “esquecendo” ou simplesmente “negligenciando” algumas etapas do processo que “eu” julgo que não são importantes, chegamos aqui a outro ponto interessante, o tempo, o ritmo, a imposição por metas e produtividade, a pressão por resultados, esses aspectos geram situações exacerbadas e perigosas no ambiente de trabalho que devem ser vistas pelas organizações com muita cautela, mas o que comumente vemos são pessoas que nunca estiveram no “chão de fábrica” programando a produção sem saber a realidade e dificuldades do processo.

Então para analisarmos os fatores humanos no trabalho podemos utilizar uma abordagem de Fatores humanos e organizacionais da segurança que consiste em identificar e implementar as condições que favorecem uma contribuição positiva dos operadores e dos coletivos de trabalho na construção da segurança.

Daniellou, F., Simard, M. e Boissières, I. (2010). Fatores Humanos e Organizacionais da Segurança Industrial: um estado da arte. Traduzido do original Facteurs Humains et Organisationnels de la Sécurité Industrielle por Rocha, R., Lima, F. e Duarte, F. Número 2013-07 dos Cadernos da Segurança Industrial, ICSI, Toulouse, França (ISNN 2100-3874). Disponível no link: http://www.icsi-eu.org

 

Na consideração dos fatores humanos para elaborar uma análise devemos considerar todos os fatores que influenciam o ser humano nas suas atividades: fatores tecnológicos, ambientais, individuais, organizacionais, outros que interajam entre si. Lembrando que fator humano não é “o ser humano”, mas sim, o que acontece a partir do ser humano, quais fatores influenciam no desempenho das atividades laborais, sendo que as atividades sofrem influencias individuais, ambientais, tecnológicos e sistemas sociotécnicos complexos.

E o que é sistema sociotécnico complexo? É a Aplicação de conhecimentos científicos de origem multidisciplinar com objetivo de garantir que as pessoas desempenhem as atividades de maneira correta, segura e eficiente, esses conhecimentos são aplicados a projetos de produtos, procedimentos, tarefas e ambientes de trabalho. 

O conhecimento que buscamos em fatores humanos é sobre comportamento, habilidades e limitações com foco na interação da pessoa com a tarefa, equipamentos, ambiente ou sistema com objetivo de levantar as questões que afetam o desempenho humano aplicável a todo processo onde haja interação entre tecnologia e seres humanos.

 

 

7. Considerações Finais

Ao analisar os fatores de qualquer tarefa é importante determinar e seguir os padrões detalhados realizando a análise com calma, acompanhando os processos e buscando o entendimento das variabilidades, realizando a escuta ativa com os trabalhadores que executam a tarefa constantemente sobre suas dificuldades e insatisfações, condições que afetam a qualidade e situações que influenciam na queda da produtividade, bem como suas possíveis soluções.

Diante de tudo que lemos aqui o momento podemos entender que análise dos fatores humanos no trabalho consiste em ouvir ativamente sem julgamento com o único objetivo de resolver os problemas que impedem uma boa produtividade e uma boa qualidade de vida no trabalho.

 

 

8. Referencias

 

Daniellou, F., Simard, M. e Boissières, I. (2010). Fatores Humanos e Organizacionais da Segurança Industrial: um estado da arte. Traduzido do original Facteurs Humains et Organisationnels de la Sécurité Industrielle por Rocha, R., Lima, F. e Duarte, F. Número 2013-07 dos Cadernos da Segurança Industrial, ICSI, Toulouse, França (ISNN 2100-3874). Disponível no link: http://www.icsi-eu.orgFatores Humanos e Organizacionais da Segurança Industrial – Um Estado da Arte. https://segurancadotrabalhonwn.com/influencia-dos-fatores-humanos-na-seguranca-trabalhador/

 

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